Comida de Quilombo resgata tradição culinária em Pinhões

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Em sua terceira edição, o Comida de Quilombo inovou trazendo uma gastronomia típica dos antepassados que resgata a tradição e culinária dos antigos quilombos. Realizado  na Praça  da Igreja Nossa Senhora do Rosário em  Pinhões, na manhã do último domingo (10),  o festival de gastronomia  atraiu  público de  toda Região Metropolitana de Belo Horizonte,  aguçando a curiosidade de  turistas que nunca estiveram presentes na cidade. 

O cardápio contou com uma variedade de comidas típicas, quiabo com frango,  cansanção com suã, ora-pro-nóbis com  costelinha e umbigo de banana com carne  moída. Pratos que fazem parte da tradicional cozinha mineira  e resgatam a  história e valores da comunidade da região. Além de um cardápio de qualidade, os participantes contaram com  uma animada roda de Samba, que ficou por conta do grupo  União da  Vila. O evento foi promovido pela  Guarda de Congo Divino Espírito Santo  de Pinhões e  teve apoio da Prefeitura de Santa Luzia, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.

De acordo com o Secretário de Cultura e Turismo, Ulisses Brasileiro do Couto Filho, o Comida de Quilombo superou as expectativas, tanto no quesito gastronômico, quanto no sucesso de público que prestigiou o evento.  “A comunidade de Pinhões sempre foi muito esquecida, sabemos da importância desse quilombo para a história de Santa Luzia e do Brasil. Nossa intenção é mostrar Pinhões para os luzienses e para toda região metropolitana de Belo Horizonte. O evento foi muito além das expectativas. Contamos com a presença de pessoas que não conheciam a comunidade, isso é  muito importante”, explica o secretário.

O estudante de Teologia Francisco Rodrigues não conhecia a comunidade de pinhões.  Morador de Belo Horizonte, ele ficou impressionado com a estrutura do evento e qualidade dos pratos servidos.  “É uma experiência muito boa poder conhecer Pinhões, este espaço que faz parte da história, e ao mesmo tempo poder interagir com pessoas de culturas diferentes.  Voltar a questão das raízes quilombolas,  resgatar a culinária, nos dá  oportunidade e proporciona o diálogo com outras pessoas”, diz o estudante.

Como bom anfitrião, um dos organizadores do evento, Marlon Juvenil de Lima, fez questão de acompanhar toda a produção dos alimentos e cuidar dos detalhes para que tudo saísse da melhor forma  possível.  Ele explicou que o objetivo do evento foi arrecadar recursos para a manutenção da Guarda de Congo Divino Espírito Santo e fomentar o turismo na região. “Este ano estamos com uma estrutura diferente, fazendo um evento externo, de maior proporção. Estamos servindo pratos diferenciados. Temos visitantes de toda região metropolitana de Belo Horizonte, o que nos deixa muito contentes”, conta Marlon.

De acordo  com os organizadores,  o  terceiro festival do Comida de Colombo  teve presença de cerca de 2.000 pessoas, que além de saborear  um cardápio  de qualidade, tiveram a oportunidade de  conhecer  a  comunidade de Pinhões e um pouco de sua  história.


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