Seminário encerra Novembro Negro

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Um grande evento, com discussões importantes e urgentes marcaram o seminário “O Negro, o Empoderamento da Mulher Negra e da Juventude Negra”, na noite da última quinta-feira, 29. O seminário encerra o evento Novembro Negro, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo em parceria com o Coletivo Negro. O seminário contou com a presença do Vice-prefeito Pastor Sérgio, do Secretário Municipal de Cultura, Ulisses Brasileiro.

Durante a abertura, a Pastoral Negra fez uma bela apresentação. Homens e mulheres tocando tambores, cantando e dançando, mostraram a riqueza da cultura afro-brasileira. Após a apresentação, os palestrantes fizeram suas apresentações, com falas que trouxeram um pouco da história de resistência do povo negro, casos de experiências vividas na comunidade quilombola de Pinhões e algumas estatísticas que mostram a desigualdade existente no Brasil. Os palestrantes foram o sociólogo e professor Glaucon Durães, a professora e engenheira Sônia Aparecida Araújo e a advogada Mariana Zoline.

As mediadoras Érica Cruz e Ana Beatriz Marques coordenaram a roda de conversas e também ressaltaram a importância desse debate, e falaram sobre a Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da historia e cultura afro-brasileira nas escolas. Essa, inclusive, foi uma das questões mais levantada pelo público durante os questionamentos.

O Chá das Matriarcas, primeira atividade do Novembro Negro, aconteceu dia 24, tendo como direcionamento a força das mulheres negras, sua ancestralidade, oralidade e conhecimentos, promovendo uma discussão sobre a situação dos quilombos na atualidade, a resistência do quilombo e a cultura negra, representada pelas griôs e rainhas de congado.

O Novembro Negro teve o propósito de trazer visibilidade à ancestralidade histórica do povo negro, com um diálogo possível da diáspora africana e seu determinante papel na formação cultural da sociedade brasileira. A proposta da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo é difundir o conhecimento sobre as questões étnico raciais, expandindo ações para além do mês de novembro, quando se “comemora” o Dia da Consciência Negra.


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