Visita técnica da Prefeitura documenta tradições da Guarda do Divino Espírito Santo

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Dando sequência às visitas técnicas aos grupos de congado luzienses, temática escolhida pela secretaria de Cultura e Turismo para participação na 8ª Jornada do Patrimônio Cultural, promovida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, representantes do órgão estiveram, na manhã desta segunda-feira (27) na comunidade de Pinhões, onde nas dependências da igreja entrevistaram integrantes da Guarda do Divino Espírito Santo, registrando em áudio o depoimento dos presentes.

Fundada em 2014 com o intuito de permitir às mulheres acesso às danças nas congadas – uma vez que até então a elas eram reservadas apenas atividades de apoio, como cozinhar e costurar –, a Guarda do Divino Espírito Santo é uma das 4 guardas de Santa Luzia (uma quarta, do bairro Baronesa, foi recém-catalogada pela secretaria). Durante o encontro, duas profissionais do setor de Patrimônio Cultural da Secult – a historiadora Mikaela Monteiro Moraes e a assistente Amanda Santos Gomes – conversaram longamente com 5 participantes do grupo, sendo um homem e quatro mulheres.

 

E ao longo da conversa muita história foi registrada, com ênfase nos procedimentos rituais nos dias de festa, sobretudo a festa de Nossa Senhora do Rosário, celebrada em 7 de outubro. O grupo, que congrega 45 pessoas que se vestem de vermelho e branco, faz questão de definir-se como reinado, e não congado – por observar normas hierárquicas mais estritas. Marlon Juvenil de Lima, capitão-regente e na prática o porta-voz da entidade, disse que apreciou a visita: “Isso é muito bom porque nos dá visibilidade. Nosso grupo viaja muito por toda a região metropolitana e, assim, divulgamos o nome de Santa Luzia”. Ele esclareceu que isso é particularmente importante por estarmos no momento atravessando um período de distanciamento social. “A pandemia prejudicou muito nossas atividades, que consistem em abraços, reuniões, almoços, procissões, aglomerações enfim…”

Também estava presente ao encontro Simone Maria Teles, a Rainha Conga, que vem a ser a posição mais alta no congado. Para a historiadora Mikaela, as visitas são importantes porque são “A forma que temos para dar a conhecer as tradições do município, enriquecendo a história de seu patrimônio e cultura”. O quarto e mais recente grupo de congado luziense cadastrado pela secretaria, a Guarda do Congo de São Benedito, do bairro Baronesa, deverá receber uma visita similar em breve.


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